INVESTIMENTO E
FINANÇAS
Estratégia
Estratégia, segundo Mintzberg,
trata-se da forma de pensar no futuro, integrada no processo decisório, com
base em um procedimento formalizado e articulador de resultados.
Investimento
Em economia, investimento significa a aplicação de capital em meios de produção, visando o aumento da capacidade produtiva (instalações,
máquinas, transporte, infra-estrutura) ou seja, em bens
de capital.
Estratégia do Investimento
Investimentos
estratégicos – Não tem por objecto aumentar directamente a rentabilidade da
empresa, mas sim promover a as condições favoráveis à sua prosperidade e ao
sucesso dos projectos de inovação, substituição e de expansão.
Todo o processo
de desenvolvimento de uma estratégia de investimento é classificado em
diferentes fases onde se desenvolvem actividades necessárias à implementação.
Notam-se 3
fases principais: Fase de Concepção, Fase de Implementação e Fase Operacional.
Fase de concepção
Esta é a fase
inicial, a criação da ideia a avançar e a ponderação de todos os critérios
inerentes ao investimento a realizar. É dividida em três sub-fases:
- Identificação das oportunidades de investimento - A
identificação do projecto é a primeira fase de desenvolvimento e uma das
mais importantes. É importante definir e identificar todas as
oportunidades, avalia-las e escolher a que eventualmente trará maior
sucesso com maior certeza.
- Preparação do projecto - Após identificar as
oportunidades podemos começar a preparar de forma sustentável a nossa
ideia. Aqui devemos proceder ao estudo do que será a nossa estratégia
futura e formular todas as variantes do projecto. Seguidamente existe
nesta fase uma pré-avaliação ou pré-viabilidade onde se avalia o projecto
em função da empresa, tendo em atenção as perspectivas de mercado e alguns
aspectos técnicos.
- Avaliação - Aproveitando o estudo elaborado na fase
de preparação do projecto, aprofunda-se e avalia-se o projecto. Nesta fase
é que se toma a decisão de implementação ou não do projecto em causa.
Fase de implementação
Nesta fase
inclui-se unicamente a fase de investimento. Passando pela planificação,
execução, controle a fase de investimento como o próprio nome indica é a fase
onde após uma decisão positiva se avança para a implementação do projecto que
exige uma injecção de capital.
Fase operacional
Finalmente esta
é a fase onde efectivamente se procede a acção, avanço para as operações que
dão vida ao projecto. É a fase operacional de actividades correntes de uma
empresa.
RETORNO ESPERADO NO
INVESTIMENTO
Em finanças, retorno
sobre investimento, também chamado taxa de retorno, taxa de lucro
ou simplesmente retorno, é a relação entre o dinheiro ganho ou
perdido através de um investimento, e o montante
de dinheiro investido.
Existem três
formulações possíveis de taxa de retorno, são elas:
- Retorno efectivo;
- Retorno exigido e;
- Retorno previsto.
O retorno efectivo - serve como medida de avaliação do
desempenho de um investimento, aferido a posteriori. O retorno previsto
serve como medida do desempenho de um investimento; é a sua taxa implícita ou
interna de retorno, aquela que iguala o valor do investimento do seu preço ou
custo.
O retorno exigido - é a que permite determinar o valor
de um investimento. De facto, o valor de um investimento é o equivalente actual
dos seus cash-flows (fluxo do
dinheiro) futuros, sendo estes convertidos em equivalente actual (ou
actualizados) justamente à taxa de retorno exigida. Assenta na ideia de que
qualquer investimento deve proporcionar uma taxa de retorno igual a uma taxa
sem risco acrescida de um prémio de risco função do grau de incerteza que
afecta os cash-flows futuros do investimento.
O retorno previsto - é função do preço (ou custo) do
investimento e do fluxo de cash-flows futuros atribuíveis ao
investimento. Sendo incertos estes cash-flows, resulta que a taxa de
retorno prevista é também incerta, apresentando-se mesmo como uma variável
aleatória. Aqui reside o seu risco, que terá que ser medido, para ser tido em
conta na estimação dos prémios de risco a incluir nas taxas de retorno
exigidas. O risco e o retorno associados a qualquer tipo de investimento são as
duas faces da mesma moeda. Quanto mais "apetite" por rentabilidades
elevadas tiver, maior será o nível de risco que terá de aceitar.
RISCO EM FINANÇAS
O risco e o
retorno associados a qualquer tipo de investimento são as duas faces da mesma
moeda. Quanto mais "apetite" por rentabilidades elevadas tiver, maior
será o nível de risco que terá de aceitar.
Em qualquer tipo
de investimento, existem diferentes tipos de risco que vai ter de compreender
para decidir se determinado investimento se adequa a si. Alguns destes riscos
que se encontram
sempre incluem:
- Risco de
mercado - os riscos que provêem dos movimentos positivos e
negativos que ocorrem sempre no mercado bolsista.
- Risco
político - o risco de determinado país mudar políticas que
afectam aquilo em que se investiu.
- Risco de
taxas de juro - o valor do investimento pode ser afectado pela
variação das taxas de juro.
- Risco de
crédito - quando determinada empresa ou indivíduo consegue
pagar o que lhe foi emprestado ou os juros desse valor.
- Risco de
país - o risco associado ao facto de determinado país
não ser capaz de pagar as suas obrigações financeiras.
- Risco de
câmbio externo - quando as variações das taxas de câmbio de
determinado país afectam o investimento.
COMPREENSÃO ENTRE
RISCO E RETORNO
Obviamente, o
risco e o retorno andam de mãos dadas quando se fala em investimento. Alguns
factores que vão interferir na determinação do nível de risco incluem: a
volatilidade, o conhecimento dos diferentes tipos de risco, a compreensão do
funcionamento de uma pirâmide de risco e a percepção de como o risco afecta o
retorno. Isto vai permitir que seja capaz de tomar decisões de investimento
prudentes se comparar os dois factores um com o outro.
Volatilidade
Isto é a subida
ou queda de preço de um activo financeiro. O que acontece é que os mercados
estão sempre a avaliar o que está a acontecer para se conseguir uma estimativa
do que vai acontecer no futuro. Isto significa que estas expectativas futuras
podem fazer com que os preços subam ou desçam drasticamente. Estas variações
enormes são o conceito básico de volatilidade.
Usar a pirâmide
de risco
A pirâmide de
risco é simplesmente uma pirâmide que mostra os diferentes tipos de
investimentos, desde o menos arriscado ao mais arriscado. Na base da pirâmide
encontram-se os investimentos menos arriscados, que incluem: obrigações do
tesouro, instrumentos dos mercados de câmbio, certificados de depósito, notas e
dinheiro (ou liquidez). A meio da pirâmide estão os bens com um pouco mais de
risco que incluem: bens imobiliários, fundos de investimento, acções e
obrigações. No cume ficam os investimentos de maior risco: opções, futuros e
contratos por diferença
O investidor
deverá ser capaz de avaliar os diferentes tipos de risco associados a cada tipo
de investimento. Numa perspectiva de construção de uma carteira de
investimentos, deverá começar por investir em activos com menor risco,
tipicamente fundos de investimento, depósitos a prazo e obrigações. À medida
que a sua carteira vai ganhando dimensão, poderá expor-se a níveis de risco
superiores, procurando assim uma performance de rentabilidade superior: acções,
derivados e futuros.
Sem comentários:
Enviar um comentário